Dois Cantos

14.12.04

Ando meio melosa ultimamente. Eu e o Kiko estamos fazendo um ano. Quem acompanhou sabe como foi conturbado esse período há um ano. Mais ainda sabemos nós dois! Mas eu vim escrever hoje sobre as coincidências (ou não) da vida e dividir esses devaneios (e sonhos, porque estar com o Kiko é como um sonho!) com quem quiser ler.
Eu e o Kiko nos conhecemos há quase 17 anos (incrível, né?). Estudamos juntos no SESI, na mesma classe da primeira até a oitava série, por muito tempo sentados um ao lado do outro. Mas éramos só amigos. Quando terminamos a oitava série, ficamos um tempo sem nos encontrar até que, de vez em quando, nos víamos vez ou outra à noite, normalmente no Montanha. E o engraçado era que, mesmo depois de tanto tempo sem nem mesmo encontrar com ele, eu poria minha mão no fogo pelo que ele falasse. Sabe aquela pessoa que dá pra confiar... aquele amigo que você pode ficar 5 séculos sem notícia nenhuma, mas você sabe que pode confiar? Então, era o Kiko pra mim. Aí eu fui trabalhar na mesma agência que ele. Mais amigos ainda.
A parte do “como tudo começou” eu vou pular porque, além de interessar só a nós dois, ela é longa e confusa. Na verdade, quando penso na nossa história, fica praticamente impossível me perguntar se existem coincidências ou não. Se tudo que acontece conosco é pura obra do acaso ou se cada passo que damos vai definindo nosso próprio futuro. No caso meu e do Kiko... por que estamos juntos? Estava escrito? Ou estamos juntos porque passamos a conviver diariamente? São inúmeras as opções. É uma cadeia. Fomos trabalhar juntos porque escolhemos a mesma profissão, mas de formas diferentes. Mas quando fomos trabalhar junto, a gente já se conhecia, porque minha mãe e a mãe dele escolheram que a gente estudasse no SESI... Ah, mas aí já não dependia mais de nós. São escolhas, que nos mostram caminhos para outras escolhas e que, por conseqüência, acabam em outras escolhas. E assim a gente vai desenhando a nossa vida.
E por mais que eu pense nisso, nas coincidências, no destino, nas nossas escolhas, eu não consigo definir no que eu acredito. Só sei que, coincidência ou não, amo estar com o Kiko. Ele me deixa nas estrelas... aí, se lá não estiver escrito nada, eu mesma escrevo! Escrevo que esse primeiro ano foi só um aperitivo... que ainda vem muito mais!
Chiquito, te amo!